domingo, 30 de janeiro de 2011

Altamira já recebeu mais de oito pessoas procurando emprego de Belo Monte. Diz MPF.

A decisão do Ibama que autorizou o início da construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, deverá gerar uma nova ação judicial. No mês de novembro, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará recomendou que nenhuma licença fosse concedida até que as condicionantes fossem cumpridas. O custo dessas contrapartidas está avaliado em R$ 1,5 bilhão.
O procurador da República no estado Ubiratan Cazetta alerta que é preciso preparar a região de Altamira para receber aproximadamente 100 mil pessoas que serão atraídas pela obra.
Isso significa dobrar o tamanho daquela região, que hoje já tem um problema muito sério nas políticas públicas de saúde, educação, segurança pública, no combate à prostituição infantil e prostituição de um modo geral. O que estamos cobrando objetivamente é que as condicionantes que dizem respeito a toda essa preparação social – não só ela, mas especialmente ela – tenham sido efetivamente cumpridas.”
Pelo menos oito mil pessoas já se instalaram em Altamira, desde o anúncio da licença prévia, no início de 2010. Segundo Cazetta, os recursos para conter os impactos sociais ainda não foram definidos.
“Hoje não se sabe quanto de recurso estaria disponível, de onde viria esse recurso, se é que ele existe. Toda vez que se fala em financiamento da obra, fala-se exclusivamente daquilo que diz respeito à parte de engenharia, à parte de construção, mas nada voltado a essas medidas compensatórias para evitar que a situação daquela região fique pior do que ela já é.”
A hidrelétrica de Belo Monte vai ser construída pelo consórcio Norte Energia e será a terceira maior do mundo. O leilão de concessão da usina foi suspenso diversas vezes, devido a inúmeras irregularidades no licenciamento ambiental.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MPF do Pará entra na Justiça contra licença concedida pelo Ibama para Belo Monte

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará entrou nesta quinta-feira (27) com uma ação cívil pública que pede a suspensão imediata da licença concedida no dia 26 pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para a remoção da vegetação e a instalação dos canteiros de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Esta é a quinta ação do MPF contra o projeto. Segundo o MPF, a licença é "totalmente ilegal" porque não atende as pré-condições estabelecidas pelo próprio Ibama para o licenciamento do projeto, como recuperação de áreas degradadas, preparo de infra-estrutura urbana, garantia da navegabilidade nos rios da região, regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio a indígenas. O órgão informou que 29 condicionantes não tinham sido cumpridas, quatro foram realizadas parcialmente e sobre as demais 33 não há qualquer informação. “Devido a decisões como essa, podemos dizer que hoje o Ibama é o maior infrator ambiental na Amazônia”, disse o procurador da República Felício Pontes Jr., que assina a ação juntamente com os procuradores Bruno Araújo Soares Valente, Bruno Alexandre Gütschow, Daniel César Azeredo Avelino e Ubiratan Cazetta.    O MPF também pede que a Justiça impeça o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de repassar recursos ao empreendimento enquanto as ações civis públicas estiverem tramitando ou até o cumprimento das condicionantes. A Norte Energia também é citada na ação por não cumprir as pré-condições exigidas. No ano passado, o MPF questionou o consórcio sobre o andamento das obras, mas não obteve resposta.   "A infra-estrutura de saúde e educação é uma das questões que mais preocupa as comunidades da região, já que o simples anúncio da obra já vem atraindo migrantes e sobrecarregando os serviços”, ressaltou o documento. Procurado pela reportagem, o Ibama informou que vai aguardar a notificação oficial para manifestar-se sobre o assunto.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ENTREVISTA COM LIDERANÇA DO PDS ESCLARECE CONFLITO NO ANAPU


Portal do PSTU: Você se encontra na área do PDS Esperança há quanto tempo?
Liderança: Estou há sete anos. Ajudei, inclusive, a abrir picada na mata. Planto cacau em consórcio com árvores nativas, como o mogno. A luta da Irmã Dorothy foi importante para a criação do PDS Esperança. Por conta disso foi assassinada. O que mudou desde então?
Apenas um dos mandantes do assassinato está preso. Apesar disso, mudou muita coisa porque o pessoal que apoiava a Dorothy hoje está no governo (na prefeitura e no então governo estadual do PT, desde 1º de janeiro substituído pelo PSDB). Essas pessoas agora são contra a nossa luta. A situação está difícil. Aliás, nunca foi fácil. Hoje contamos com apoio só da CPT.
O Sindicato dos trabalhadores rurais está trabalhando junto com fazendeiros. Por isso, fundamos um novo sindicato, o Sindicato de Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar de Anapu.
O prefeito do município, Chiquinho do PT, andava com a Irmã e foi eleito a partir da luta dela e da repercussão de seu assassinato. Para se eleger, formou uma coligação onde o vice-prefeito é Délio Fernandes, um madeireiro que a Irmã denunciava como uma das pessoas que tramavam seu assassinato.
Como eles têm agido?
Havia um funcionário do Ibama que nos apoiava e enfrentava os madeireiros. O prefeito foi até a governadora Ana Júlia (PT) e juntos conseguiram sua transferência para Marabá. No final de seu mandato a governadora conseguiu nomear o prefeito presidente do consórcio que vai acompanhar a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
O padre Amaro é umas das pessoas que têm se colocado ao nosso lado. Ele também está ameaçado de morte. Chiquinho do PT diz publicamente que “tem pessoa que não quer o desenvolvimento da cidade e se esconde atrás da batina e da bíblia”.
Há uma associação no PDS Esperança que brigava contra a entrada de madeireiros. O presidente do sindicato dos trabalhadores rurais da região conseguiu tirar a diretoria, colocando outras pessoas no lugar e fez um acordo com os madeireiros para extrair madeira de lá. Mesmo não sendo mais presidente, ele permanece na diretoria do sindicato e é vereador e presidente da Câmara Municipal.
E os madeireiros, o que têm feito?
Continuam a retirar madeira do PDS. Uma parte dos colonos vende madeira para eles. Outros resistem. Meu vizinho não queria vender. Aí eles ameaçaram e ele saiu da casa. Fez denúncia no sindicato, que não fez nada. Os madeireiros entraram no seu lote e retiraram toda a madeira de valor. Eles dizem que não adianta denunciar porque pagam R$ 30 mil para o Ibama e resolvem tudo.
Então foram esses fatos todos que levaram vocês a fundar outro sindicato? Por que não procuraram a CUT?
O sindicato que já existia está do lado dos madeireiros. Se ficássemos na CUT e Contag teríamos que seguir a cartilha deles e isso não queremos. Por isso, viajamos dois dias para conhecer a Conlutas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Conflito Anapu: Trabalhadoras/es Rurais X Madereiro

Trabalhadores do Projeto de Desenvolvimento Social Esperança (PDS), em Anapu (PA), criado pela religiosa assassinada, irmã Dorothy Stang, bloquearam as estradas que dão acesso ao PDS como protesto contra a ação de madeireiros na região. Já há algum tempo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) vem denunciando a ação truculenta dos madeireiros na região de Anapu, Centro-Oeste do Pará. De acordo com padre Amaro, da CPT em Anapu, durante as festas de fim do ano, aproveitando-se das férias dos técnicos do Incra, os madeireiros entraram na área para roubar madeira. Os “bofeteiros”, como são conhecidos na região, agem aproveitando a falta de fiscalização eficaz dos órgãos competentes, tanto em nível local quanto federal. A madeira é retirada de áreas de preservação ambiental dentro dos PDS’s. Segundo padre Amaro, em reunião realizada no último domingo, 9,  os trabalhadores decidiram bloquear as estradas, como forma de pressionar o Incra a dar mais atenção à região, e construir guaritas nas estradas que dão acesso ao PDS, para controlar a entrada e saída de veículos na área.       CPT já denunciou várias vezes à extração ilegal de madeira dentro dos PDS’s. Algumas denúncias foram fiscalizadas pelos agentes do Ibama. Mas, depois que os fiscais se retiram, os madeireiros voltam a agir livremente. De acordo com a advogada da CPT que está acompanhando o caso, Elcia Silva, “ano passado os trabalhadores fizeram uma greve em que bloquearam a mesma estrada. O Ibama foi até o local, fez a fiscalização, chegou até a apreender caminhões carregados de madeira. Agora, os madeireiros estão novamente na área e quando fomos pedir para que os técnicos do Ibama voltem ao local, eles disseram que não poderiam ir. Nós tememos um conflito, pois os madeireiros já falaram que vão reagir à ação dos trabalhadores”. Ainda segundo informações da advogada da CPT, um
Outras informações: Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação CPT Nacional) – (62) 4008-6406 / 8111-2890.





ofício já foi encaminhado para o Ministério Público Federal, em Altamira (PA). Outro foi encaminhado ontem, 13, para o juiz da Vara Agrária, também em Altamira, e  os mesmos foram encaminhados para a Superintendência do Incra em Santarém (PA). Segundo Elcia, a superintendente do Incra disse que iria acionar a Polícia Federal para ir até o local.

Desastre Amaz么nico na Transamazônica

O Presidente do IBAMA se demitiu no inicio de janeiro/11 devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.  A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:
Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.  A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.  Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a  14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro. O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Produto da Agricultura Familiar com benefícios à saúde

Há bem pouco tempo, nutricionistas, nutrólogos e todo o tipo de profissionais envolvidos com a área de alimentação - inclusive eu - recomendavam moderação no consumo de água de coco, uma das bebidas mais populares nessa época do ano em que faz mais calor. Estávamos preocupados por ela conter frutose e gorduras saturadas, substâncias que podem engordar e trazer alguns problemas à nossa saúde, e por que achávamos que seus benefícios não compensavam os seus malefícios.
Confesso que mudei e já indico a água de coco para meus pacientes sem restrições. Novas informações e pesquisas me levaram a mudar de opinião em relação a essa bebida, em especial sobre a reabilitação da gordura saturada, que deixou de ser demônio depois de reconhecidas suas qualidades. 
A água de coco é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência.
Mistura especial
A água de coco apresenta uma associação de substâncias que a tornam especial mesmo quando comparada com bebidas produzidas pelo homem. Ela é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência. Seu conteúdo eletrolítico (mineral iônico) semelhante ao plasma humano garantiu-lhe o reconhecimento internacional como melhor reidratante oral. 
Ou seja: um super sport drink incomparável a qualquer outro produto criado pelo homem com essa finalidade. É tão compatível com o corpo humano, que pode até ser injetado na veia, o que foi bastante comum durante a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais, bem como na guerra do Vietnã, onde a falta de recursos fez os militares aprenderem sobre as qualidades únicas da água de coco quase sem querer.  Por mais que a característica hidrante dessa bebida seja a mais famosa, os benefícios que ela traz à saúde não param por aí. A água de coco, promove o equilíbrio da química corpórea, beneficiando a saúde como um todo. Ela reduz a pressão arterial e risco de doença cardíaca, previne aterosclerose, facilita as funções renais, protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle do níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades antienvelhecimento e ajuda na preservação de bactérias amigas da saúde. Para os esportistas, a água de coco não pode faltar no verão. Ela atua como repositor de eletrólitos, substância que protege contra cãibras e melhoram o desempenho físico, sendo mais eficiente para a reposição de alguns nutrientes perdidos na transpiração do que a própria água.

Beba água de coco: é tudo de bom!
 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Igreja Católica e o Centenário de.Altamira


Há 100 anos o Município de Altamira dava seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento. No ano em que comemora-se seu primeiro centenário, para a maioria dos Altamirenses e das pessoas que aqui moram, muito ainda tem-se a descobrir, como por exemplo, o que fez os cidadãos que emprestaram seus nomes às ruas em que transitamos sempre? Por que a estrada que foi iniciada por Coronel Gaioso, que liga o porto de Vitória (Vitória do Xingu) ao Fort Ambé (51º BIS) só foi concluída 12 anos depois por Agrário Cavalcante? Quem primeiro chefiou o governo municipal após a criação de Altamira? Embora seja conhecido apenas por ser nome de Rua, nosso primeiro comandante em 1912 chamava-se Pedro de Oliveira Lemos.

Por ser um município relativamente novo, as obras e acontecimentos que alavancaram o desenvolvimento econômico e cultural ainda se fazem presentes na memória dos que tem idade média acima de 40 anos. Apesar da construção do primeiro aeroporto ter sido iniciada no começo da década de 50, a ampliação aconteceu apenas em 1964, por causa de um empreendimento gigante: A Transamazônica. Tal obra foi sintetizada no bordão do governo Médici. “Terra sem gente, para gente sem terra”. O início da construção da Rodovia transamazônica tem como monumento inaugural uma placa pregada numa castanheira conhecida popularmente como “pau do presidente”.

Comédias da vida real à parte, a população de Altamira carrega um fardo de longo esquecimento, em razão das dificuldades operacionais por parte de antigos governos, buscamos ao longo desses 100 anos sobreviver a tudo que nos foi imposto. Respeitamos opiniões dos que divergem da criação da UHE de Belo Monte, pois grande parte do que somos devemos à luta dos missionários e negar isso ou fazer vista grossa, seria negar a própria existência. É impossível desvincular a história de Altamira, da história de líderes religiosos como os Bispos Dom Clemente Geiger, Dom Eurico Krautler e Dom Erwin Krautler que foram responsáveis pela formação como um todo da população local, através de obras como Prelazia do Xingu (1964); Colégio Maria de Mattias (1953); o Hospital São Rafael (1967) e muitas outras. Como missionários fizeram sua parte e devemos a eles o raciocínio crítico da população. Mesmo com entendimentos relativamente opostos sobre desenvolvimento, lutamos em favor de uma mesma causa: o bem estar de todos da região.

Assim, cada conquista reflete a personalidade de um povo. Com a localização geográfica trabalhando contra a população, cada um a sua maneira é herói. Lutar, sobreviver e vencer as dificuldades, deixa cada um de nós dentro da história do centenário de Altamira.


Fort Xingu