domingo, 30 de outubro de 2011

Jovens da Transamazônica realiza Noite Cultural em Brasil Novo

A noite de sábado foi pequena para os grupos formados pelos participantes da DNJ regional da Transamazônica em Brasil Novo. Este é grupo da oficina que estudou Música apresentando o que aprenderam. 

Casal de Placas apresentando a Dança do Boto.

 Grupo que estudou Dança apresentando para o público presente.    
 Apresentação Teatral do grupo regional formado pela juventude participante do DNJ 
                                                       
Caras Pintadas mostrando artes para Juventude em Festa na cidade de Brasil Novo. Hoje (30/10/11) acontece celebração Eucaristica e encaminhamentos finais. 
PARABÉNS A JUVENTUDE que comemorou o seu Dia Nacional com jovens de Placas, Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Altamira e Souzel.

Fotos e Texto Antonio Nilso

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Jovens da Transamazônica estão em festa na cidade de Brasil Novo-Pa.

Este final de semana a juventude católica do Brasil comemora o DNJ – Dia Nacional da Juventude. Jovens dos municípios de Placas, Uruará, Medicilândia e Brasil Novo iniciaram ontem a noite e irão ficar em festa até domingo, 30 de outubro/11. O evento organizado pela PJ – Pastoral da Juventude da regional Transaoeste da Prelazia do Xingu com  apoio da SEMED – Secretaria Municipal de Educação da PMBN e da Paroquial Corpo e Sangue de Cristo que cedeu o Ginásio Poliesportivo Dom Erwin. Com o tema “JUVENTUDE QUE QUER CONSTRÓI” e o lema “O CAMINHO SE FAZ CAMINHANDO”

A Juventude e professores de artes do município estudará em quatro oficinas com assessores vindo de Belém e Altamira. Os estudos acontecem nesta sexta-feira e sábado nas escolas e salas paroquiais os seguintes temas: “Espiritualidade e Dinâmica”, “Arte e Cultura; Dança, Música e Teatro”, Santos e Devoções” e “Aprendendo Fazer a Diferença”

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Belo Monte. Obras paralizadas pelos indígena,

Os cerca de três mil funcionários envolvidos nas obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, tiveram que voltar para suas casas, na manhã desta quinta-feira (27). Eles foram impedidos de acessar o local de trabalho por cerca de 200 indígenas de várias etnias, que não aceitam a implantação do projeto da hidrelétrica na região. O protesto dos índios tem apoio de movimentos sociais e, de acordo com os líderes, todos estão prontos para a guerra. Se for necessário, mais índios irão desembarcar nas próximas horas para reforçar o protesto.
A rodovia Transamazônica foi bloqueada para o tráfego nas proximidades do canteiro de obras. Os índios ameaçam atear fogo nos veículos e maquinários da Norte Energia (empresa construtora da usina), caso o governo não aceite as exigências dos povos ribeirinhos e demais atingidos pelos impactos previstos pelo empreendimento.
Uma fila com cerca de dois quilômetros já está formada na rodovia Transamazônica. Caminhões com cargas perecíveis e ônibus são os mais prejudicados. A Norte Energia ainda não se pronunciou sobre o movimento e a possível invasão dos manifestantes.
Os manifestantes querem a presença de representantes do governo federal para uma conversa. Entre as solicitações, eles querem que os direitos de todos os atingidos pelos impactos da barragem sejam respeitados.
De acordo com o cacique caiapó Irê-ô, todos estão prontos para a luta. O maior problema enfrentado pelos indígenas é a falta de informação sobre o destino dos povos à margem do Xingu. “Se alguém da Norte Energia vier conversar com a gente e explicar pra nós sobre isso, será bom”.
Desde o início desta semana, movimentos organizam ato de repúdio a Belo Monte. A diretora da organização não-governamental Justiça Global, Andressa Caldas, disse que o governo desrespeita e deslegitima o sistema interamericano de Direitos Humanos, depois de a CIDH determinar em abril que o Estado brasileiro suspendesse as obras de Belo Monte.

(DOL, com informações de Odair Oliveira/Sucursal do Diário em Altamira)

domingo, 23 de outubro de 2011

Altamira discutirá conjuntura e respostas a problemas de Belo Monte

Na próxima semana, de 25 a 27 de outubro, acontece em Altamira o seminário “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”. O encontro pretende analisar a conjuntura em torno de Belo Monte e discutir respostas às situações de risco e impactos geradas pela usina.
Segundo os organizadores, estão sendo esperados cerca de 600 representantes de populações ameaçadas – comunidades de pescadores, ribeirinhos, pequenos agricultores, garimpeiros, barqueiros, agrovilas e indígenas – tanto da macro-região de Altamira quanto de demais localidades da Bacia do Xingu. Também participarão indígenas de outras regiões do Pará, como Belém, Santarém, Marabá e sul do Estado, além de outros do Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Diversas categorias de trabalhadores, através de seus sindicatos, virão em caravana para o evento.
De acordo com a programação do seminário, o primeiro dia será reservado aos debates conjunturais (haverá duas mesas, com os temas “Impactos dos grandes projetos hidrelétricos na Amazônia: a UHE Belo Monte e suas conseqüências” pela manhã, e “Violação dos direitos dos povos da Amazônia: a UHE Belo Monte e suas conseqüências”, à tarde). Os dias 26 e 27 serão reservados para grupos de discussão e trabalho, e, por fim, a plenária final.
Os participantes ficarão alojados em salões e ginásios cedidos pela Prelazia do Xingu, e deverão trazer redes, colchonetes ou barracas, além de itens de uso pessoal. Para custear a alimentação e demais despesas, será cobrada uma taxa de inscrição de 15 reais. Para os jornalistas, haverá sala de imprensa com internet.
O seminário foi proposto por organizações da região afetada pela Usina, como as colônias de pescadores de Altamira, Porto de Moz, Senador José Porfírio, a Associação de Exportadores de Peixes Ornamentais (Acepoat), Associação dos Pilotos de Voadeira (Apivoal); convocado por organizações como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), movimentos sindicais (Conlutas, Intersindical, Unidos para Lutar e outros), e ONGs, como Fase, Fórum da Amazônia Oriental (Faor), e Unipop, articulados no Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre, de Belém; e apoiado pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre.

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia dos Professores. Comemorar ou Protestar?


 
No Pará a greve completa hoje  19 dias e apesar da escalada de ataques do governo Jatene, o movimento experimenta um momento de visível fortalecimento e ascensão no seio da nossa categoria.
O governo de Simão Jatene, apostando na pressão institucional, no assédio moral e no terrorismo de Estado, frente à nossa categoria, no intuito de derrotar nosso movimento no nascedouro, empreendeu uma série de ataques que se materializaram nas seguintes ações: 1º) matéria na TV, com o próprio secretário de promoção social, Nilson Pinto, com divulgações mentirosas na mídia, tentando jogar a sociedade contra o nosso movimento e a responsabilidade acerca do pagamento do piso para o governo federal somente; 2º) ação na justiça, no 3º dia de greve, pedindo a abusividade e a ilegalidade do movimento e 3º) a decisão de descontar os dias parados.                                                           Uma das profissões mais importantes, o magistério. Tal data deveria ter grande significado para toda sociedade, mas às vezes não é lembrada nem pelos alunos que convivem diariamente com os mestres. Por parte do governo nada se pode esperar, a não ser uma mensagem na televisão, que serve mais para autopromoção do que parabenizar os profissionais.
Digam-me, o que seria da sociedade se os profissionais resolvessem abandonar o magistério?
Todo profissional deve ter o devido respeito, boas condições de trabalho e uma remuneração capaz de lhes possibilitar uma vida digna. É difícil encontrar um profissional que tenha seus direitos devidamente respeitados, mas aos professores as condições são sub-humanas: salas superlotadas e sem ventilação, falta de materiais para fazer um bom trabalho e péssima remuneração, e ainda sofrem com a privatização do ensino.
Como formar um bom cidadão com os devidos valores humanos, se as condições dadas não contribuem?
Hoje, Dia dos Professores, ao invés deles estarem comemorando, estão em luta. Desde as 8h os professores da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 27 de setembro, foram para o semáforo próximo ao mercado municipal, dialogar com o povo, denunciar o motivo de estarem em greve. Até hoje o governo estadual não decidiu pagar devidamente o valor do piso salarial dos professores.
Devemos compreender que a precarização do sistema público de ensino, não afeta somente os professores, mais sim toda sociedade que dependem desse serviço, a classe trabalhadora. Sendo assim, os professores devem sentir o apoio de toda população, sobre tudo os alunos e os pais.
Parabéns aos professores por mostrarem garra nessa lida diária, e por enfrentar a estrutura do estado, lutando acima de tudo por uma educação pública de qualidade.
Em Altamira Educadoras/es coversaram com a população que visitaram da Feira da cidade. Na próxima terça-feira, 18/10 haverá manifestação em frente a Assembleia Legislativa do Pará.
 
 Fonte www.sintepp.org.br
aosolhosdopovo.blogspot.com
   Por Paulo Villa Real

15 de outubro Dia dos Professores. SOME se reúne e trabalho continua!


O sistema de Organização Modular de Ensino – SOME órgão da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará atende estudantes de todas as idades dispostos a concluir o Ensino Médio. Nos  municípios de Altamira, Anapu, Vitória do Xingu, Souzel, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará  este projeto é coordenado pelo José Roberto – Zezinho da Princesa do Xingu e Aparecida de Fátima e auxiliado por uma equipe da 10ª URE – Unidade Regional de Ensino. Uma equipe de 57 (cinquenta e sete) professores de todas as disciplinas do Ensino Médio. Atuando com  turmas do 1º, 2º e 3º anos em 21 (vinte e uma) localidades  nos sete municípios citados.
Na ultima quinta-feira (13/10) a coordenação e professores do SOME se reuniram na escola Dom Clemente para avaliar os três módulos já executados e preparar o ultimo circuito que inicia na próxima segunda-feira, 17 de outubro e vai até o dia 22 de dezembro/2011.

Texto e Foto Antonio Nilso e Aparecida

Asfalto da Transamazônica é debatida com autoridades, população e empresas


Brasil Novo foi sede da Plenária Regional para discutir a problemática do asfaltamento da rodovia Transamazônica os engenheiros da empresa  DÍNAMO Dr  Sérgio Luiz  e da SEMENGE  Dr Sérgio , representante do DINIT  Antonilde Matos, deputado federal do PT Zé Geraldo, vereadores de Medicilândia representado pelo presidente Valdivino Lopes e de Brasil Novo pela presidenta Fatima Rocha. A prefeitura de Medicilândia foi representada pelo secretario de Educação Edimiel o vive prefeito Aurino  Martins representou a prefeitura de Brasil Novo. João Batista representou os movimentos sociais e o pastor Enoque Anunciação representou as igrejas.
As autoridades falaram muito e público pouco entendeu. Após explanação das empresas ficou claro as divergências entres elas. A SEMENGE que tem o contrato tem também problemas administrativos, a DINAMO está preparada para a obra, mas não tem apoio da contratante.
 O deputado ZÉ Geraldo informou a realização de uma reunião com o diretor nacional do DENIT, os prefeitos de Brasil Novo e Medicilândia E REPRESENTANTES das  Câmaras de Vereadores destes municípios. O  encontro será na próxima terça-feira dia 18/10. O deputado falou também que o problema não é falta de dinheiro nem licenciamento e sim ação concreta das Empresas contratadas. E se finalizar 2011 as empresas não asfaltar o que está no cronograma deste ano o povo da Transamazônica vai exigir o cancelamento do contrato com as empresas e contratar a segunda colocada ou fazer outra licitação.    

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Autoridades municipais da Trasamazônica discutem asfaltamento com empresas

O auditório da Prefeitura de Brasil Novo será palco de debate de vereadores, prefeitos e deputados da Transamazônica com as empresas responsáveis pelo asfaltamento. O início está previsto para para as 10 horas.

Aguardem o relato

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

INCRA atendeu e Transamazônica está liberada

 Centro Urbano da comunidade do Surubim.
Agricultoras/es em protesto no km 100 da rodovia Transamazônica na entrada do SURUBIM liberaram a BR 230 no trecho Anapu Altamira. O evento iniciou no domingo a tarde e terminou na quarta-feira após o meio dia  (12/10) depois de um longa reunião com representantes do INCRA Santarém, FETAGRI – Federação dos Trabalhadores na Agricultura, FVPP – Fundação Viver Produzir e Preservar e representante da Prefeitura de Anapu. O presidente nacional do INCRA Celso Lisboa de Lacerda enviou um  documento assinado  com 4 compromissos.

 1º Quitar o débito com a Empresa GG do Prado um valor de 403.284,29 referentes a serviços já prestados pela empresa.

2º a ministra do Meio Ambiente contratou a SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente no Pará. Para liberação das licenças. 

3º o empresário da GG do Prado trará as maquinas até dia 18 de outubro/11

Por ultimo o presidente garantiu melhorar o atendimento  as famílias beneficiadas do Programa de Reforma Agraria  e vários recursos do Programa Credito Instalação
As entidades organizadora do Protesto informou aos orgãos responsáveis pela negociação para liberação da estrada que se a empresa não cumprir o calendário vlotarão fechar a rodovia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

INCRA não atendeu e Transamazônica continua fechada.


Rodovia Transamazônica continua fechada no Km 100 entre a Balsa do Belo Monte e Anapu. O protesto das famílias agricultoras foi provocado pelo descaso do INCRA que no inicio do ano atendeu a reivindicação de recuperar as estradas, elo da rodovia e dos ramais dos Assentamentos. A empresa contratada pelo governo federal cumpriu apenas a obra de colocar uma placa na entrada do Surubim. A mesma foi queimada no inicio do protesto.
Esta foi a imagem que conta a situação das pontes.  
 A “Euquipe” do ESPAÇO TRANSXINGU percorreu as estradas dos assentamentos e teve dificuldades durante a viagem de ida e volta. 
 Um dos Ramais dos Assentamentos percorrido no terceiro dia de protesto (11/10)

Fotos e Texto
Antonio Nilso