quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012. Convite para uma boa SAÚDE.


O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abre, na Quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O tema proposto para a Campanha deste ano é  “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico. O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença. Além dele, participarão do ato de abertura da CF o sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos; o Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e membro do Conselho Nacional de Saúde, Clovis Boufleur, e o cirurgião e membro da equipe de assessoria da Pastoral da Saúde do Conselho Episcopal Latino-americano, André Luiz de Oliveira. O ato é aberto à imprensa.
A CF-2012 tem como objetivo geral “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”.
Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades católicas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.
A Campanha acontece durante todo o período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”.
Na apresentação do texto-base, dom Leonardo, explica que, com esta Campanha da Fraternidade, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade”.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Audiencia Público não explicou paralização do asfatamento Altamira Medicilandia

Aconteceu no dia 17/2 Audiência Pública em Brasil Novo para debater os graves problemas da Transamazônica. Organizada pela Comissão de Justiça e Paz e pela Paróquia de Brasil Novo, a Audiência contou com a expressiva participação de 150 pessoas, muitos jovens estudantes, e diversas autoridades, entre as quais o Sr. Arapiraca - da Casa de Governo (vinculada ao Ministério de Planejamento), Antonildes - diretor da Unidade DNIT Altamira, Sérgio Souza - Semenge (empresa responsável pela execução da obra), Ivo Miller - prefeito de Medicilância, Alexandre Lunetti - prefeito de Brasil Novo, Fátima Rocha - presidente da Câmara Municipal de Brasil Novo e vários vereadores de Brasil Novo e Medicilância.
Ivo foi enfático: 'Está na hora de agir, o povo está cansado de sofrer, a firma que ganhou a licitação é uma firma falida. O contrato entre DNIT e Semenge precisa ser rompido'. Alexandre afirmou: 'passo em Anapu, Belo Monte e outros trechos, vejo que lá os trabalhos estão andando. Temos participado de reuniões em Brasília, é uma obra do PAC, o problema não é dinheiro. Precisamos saber se a  Semenge vai continuar aqui'. Sérgio Souza, representante da Semenge, disse que 'a empresa está em débito com vocês. Existe uma dívida do antigo DNER com a Semente, e ela não tem como arcar com esses custos'.
O contrato entre DNIT e Semenge para asfaltamento do trecho entre Medicilândia e Altamira foi assinado em junho de 2010. As obrs se iniciaram e pararam no final desse ano. Reiniciaram-se em março de 2011, mas em setembro pararam de novo. 
Arapiraca, casa de governo. Engenheiros Paulo e Antonildes DNIT. Eng. Sergio SEMENG
De acordo com Antonildes, todas as providências cabíveis à Unidade local do DNIT foram tomadas, agora depende de decisão da Diretoria Colegiada do órgão que se reúne todas as quartas-feiras em Brasília.
Braz Teixeira da Silva, membro da CJP - Comissão de Justiça e Paz, avalia que 'o ato nosso foi bom, uma iniciativa bem sucedida. Não tivemos a resposta satisfatória das autoridades, mas vamos continuar com outras atividades.
A Audiência Pública desse 17/2 faz parte de um processo mais amplo de moblização do povo, iniciado no dia 7 de novembro, com a paralização da Transamazônica. Uma das principais conquistas da luta é a melhora da ponte do Jarucu, onde ocorriam muitos acidentes. 
Texto e Fotos Claret e Antonio Nilso

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Dorothy Stang continua viva, símbolo de luta e resistência. Hoje (12-02)completa Sete anos

"Eis a minha alma”. Foi com esta frase que a irmã Dorothy Stang deixou a vida terrena, após ser assassinada em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, estado do Pará, Norte do Brasil. A missionária de 73 anos, que lutava pelos direitos dos/as agricultores/as da região e contra as ações dos grileiros no Estado, incomodou os grandes proprietários de terra e sofreu a penalidade máxima por trabalhar junto aos menos favorecidos e em defesa da floresta Amazônica.
Quase sete anos após sua partida, os frutos de seu trabalho continuam a germinar. De acordo com Dinailson Benassuly, coordenador do Comitê Dorothy, o trabalho que era feito pela missionária continua sendo realizado pelas irmãs da Congregação das Irmãs de Notre Dame e tem dado resultado.
"O trabalho continua a ser realizado e está gerando bons frutos. Os agricultores estão progredindo, muitos já estão construindo suas casas e cuidando dos cultivos de cacau nos PDS [Projetos de Desenvolvimento Sustentáveis] Virola e Esperança, que no futuro vão ser bem grandes. Estamos jogando as sementes para que surjam novas pessoas dispostas e lutar”, revela.
Dinailson afirmou que irmã Dorothy continua presente no coração das pessoas que a conheciam, conviviam e admiravam. "A memória dela ainda é muito viva”, disse.
Para relembrar sua vida e trabalhão, no dia em que se completam sete anos de sua morte, diversas atividades serão realizadas. Em Belém (PA), será realizado, um ato político, cultural e interreligioso na Praça da República, a partir da 9h. Em Anapu, acontecerão atividades em São Rafael, onde o corpo de Dorothy foi sepultado. Durante a manhã e a tarde acontecerão atividades com agricultores/as e entidades parceiras. Já em Fortaleza, Ceará, região Nordeste do Brasil, uma missa será rezada às 18h do domingo (12), na Paróquia de Santo Afonso (Igreja Redonda).
De acordo com Dinailson, nas atividades realizadas no Pará, haverá espaço para debates sobre temas ambientais como a hidrelétrica de Belo Monte, planejada para ser construída no Rio Xingu. Dorothy também militava contra a construção do mega-projeto, que segundo o coordenador do Comitê, só trará problemas para a população do Estado.
Entenda o caso
Irmã Dorothy era uma missionária norte-americana que atuava com projetos de reflorestamento e proteção à floresta Amazônica. Também trabalhava junto aos agricultores/as e lutava pela redução dos conflitos fundiários, muito comuns nesta parte do Brasil. Em 12 de fevereiro de 2005, após receber várias ameaças de morte em decorrência de seus trabalhos, a missionária foi assassinada com seis tiros, em Anapu.
Sete anos depois, os julgamentos ainda não chegaram ao fim, mas os culpados já estão pagando suas penas. Regivaldo Pereira Galvão, um dos principais envolvidos, apontado como mandante, teve, nesta semana, o pedido de liminar para ser posto em liberdade, negado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), na pessoa do relator do caso, o desembargador Adilson Vieira Macabu, considerou não haver elementos que justificassem a libertação do réu antes da análise do mérito do habeas corpus que sua defesa impetrou no STJ.
Regivaldo foi condenado a 30 anos de reclusão. O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), após rejeitar a apelação da defesa, decretou a prisão cautelar do acusado, apesar de o advogado de Regivaldo assegurar que não havia risco de fuga.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Asfaltamento da Transamazônica será tema de Audiência Pública


Esta imagem mostra o final do asfalto no Km 40 sentido Altamira Medicilandia. Falta 50 km para chegar na capital nacional do Cacau. Este trecho foi feito em 2008. Quantos anos vai precisar para chegar em Itaituba?
Está confirmado para próxima sexta-feira, 17 de fevereiro-2012 uma Audiência Pública onde o DNIT, SEMENGE e CASA DE GOVERNO estão convocadas para explicarem a paralisação das obras do asfaltamento da Transamazônica trecho Altamira para Medicilândia. Depois de comentários do próprio DNIT que a empresa SEMENGE contratada pelo governo federal apos licitação, perderia o contrato porque não cumpriu o cronograma da obra ano passado e a segunda colocada assumiria a obra. Nada aconteceu. Agora a população quer saber.

Quem vai cuidar deste trecho?

A AUDIENCIA PÚBLICA será espaço as prefeituras, câmaras, sindicatos e população em geral cobrarem do governo federal através dos órgãos responsáveis mais seriedade no asfaltamento da rodovia aberta pelos militares e abandonadas pelos outros governos durante seus 40 anos de muita produção agropecuária em destaque  o cacau.

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