domingo, 11 de março de 2012

A Educação vai parar em todo país.


A greve nacional programada para os dias 14, 15 e 16 de março deste ano pela CNTE, demonstra que já passa da hora uma mobilização nacional para colocar em cheque o total descaso do MEC em relação a valorização dos profissionais em educação deste país. Desde 2008, ano da sanção da lei do piso, que o SINTEPP tomou a decisão acertada de se posicionar a favor de uma grande mobilização nacional e chamar a atenção da sociedade para a necessidade de um salário digno aos trabalhadores da educação pública.  A realização de uma greve geral demonstra que nem a CNTE tem mais condições de fazer uma defesa incondicional do Governo Federal frente a sua omissão e aos constantes ataques à Lei do Piso, criada pelo próprio Governo Federal, pois percebeu que não há mais espaço para tantas incertezas quando a questão é valorização do profissional da educação. Esse é o momento em que estaremos dando um importante passo para a unidade dos trabalhadores em educação de todo país na luta pelo Piso e por maiores investimentos na área educacional pública, pressionando, de certo modo, Governo Federal a realizar um plebiscito oficial pelos 10% do PIB para educação, já! É importante ressaltar que essa mobilização é fruto de uma conjunção das forças políticas que buscam a unidade nacional dos trabalhadores em educação, portanto, nenhuma força política tem  cacife político para se sobrepor e arvorar para si a paternidade da greve nacional.                  Em março esperamos construir grandiosas marchas nas diversas regionais de nossa base sindical para dar uma boa visibilidade à greve. Não obstante, estaremos realizando seminários e aulas públicas para esclarecermos à sociedade do porquê da paralisação da educação por três dias. É de fundamental importância que possamos em nossas subsedes e regionais dar a devida atenção para a construção de atividades nos três dias em que estaremos realizando a paralisação. Não podemos perder de vista a tomada de atitude da CNTE e suas afiliadas para dar uma dimensão de proporções nacionais que a educação merece. A nossa luta em 2012 com a Greve Nacional só estará no início. É preciso que este seja o ano de reconhecimento da verdadeira importância que a educação tem para com um país na busca de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Eis que temos em nossas mãos um papel decisivo para que nossa mobilização em nível nacional tenha ressonância na sociedade brasileira e que possamos derrotar os inimigos da educação que se encontram encastelados nas prefeituras e nos governos dos estados.

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