sábado, 30 de julho de 2011

Pará tem grande dívida social. Enquando isso...R$ 9 milhões nas folhas de pagamentos da ALEPA 2003 a 2010, sumiu.


A quebra do sigilo bancário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) apontou diferença de R$ 9 milhões entre a folha oficial, arquivada no setor administrativo do Poder, e a folha efetivamente paga pelo Banco do Estado do Pará (Banpará). O levantamento feito pela equipe técnica do Ministério Público do Estado (MPE) verificou uma diferença de R$ 8,4 milhões por meio de créditos bancários e de R$ 577 mil por meio de contracheques. O período investigado foi de janeiro de 1994 até os dias atuais, mas o rombo foi identificado somente a partir do ano de 2003 até o ano passado, época em que a Alepa foi presidida pelo atual senador Mário Couto (PSDB) e pelo ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), conforme explicou o promotor de Justiça Nelson Medrado. Onde o dinheiro foi parar ninguém sabe. A investigação do MPE continua.
A diferença milionária entre a folha arquivada e a folha paga representa apenas uma das modalidades de fraude realizadas na Alepa por meio da folha de pessoal. Depoimentos colhidos durante a investigação, em especial da ex-chefe da Divisão de Pessoal, Mônica Pinto, apontaram as fragilidades do sistema de arquivo da folha que propiciavam as ilicitudes, como o programa criado pelo ex-chefe do Centro de Processamento da Dados da Casa, Jorge Moisés Caddah, que apagava informações adicionadas irregularmente ao sistema da folha. O objetivo do programa era não deixar rastros das irregularidades após gerar a folha que era enviada ao banco para quitação.
Além disso, Caddah, a própria Mônica, o ex-diretor financeiro Sérgio Duboc, a ex-diretora administrativa Maria Genuína de Oliveira e outros dirigentes da Casa compartilhavam a mesma senha de acesso ao sistema da folha, dificultando a identificação dos autores de cada fraude. 

Fonte   www.orm.com.br/oliberal 
 

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