A Educação não acompanhou as mudanças tecnológicas e políticas ocorridas nos últimos anos. Continuamos com prédios escolares defasados sem uma estrutura mínima, quadros e giz utilizados há séculos. As escolas não pertencem às comunidades, pois as decisões são tomadas nos gabinetes de prefeitas/os, secretárias/os e vereador/ases. Diretoras/es e professor/ases não são escolhidos pelas comunidades e sim nos gabinetes citados. Desta forma não estamos construindo democracia. Não estamos ensinando as pessoas votarem, tem Professor/a que nem fala a palavra POLÍTICA, para não criar problema. Ainda tem gestor que diz que estamos formando CIDADÂ/O. Estudantes que moram no meio rural estudam os mesmo assuntos de quem mora nas cidades. Precisamos construir um Projeto Político Pedagógico com a comunidade que trabalhamos. A escola está precisando de ampla reforma, profesoras/es devem assumir um papel de liderança com apoio das comunidades e respeitados pelas autoridades constituídas. Ainda tem prefeitura que obriga seus funcionários fazerem campanhas e votarem nos candidatos escolhidos por prefeitas/os. O coronelismo existe ate hoje, até quando? Educação se faz com participação. Só agora, em 2009, Brasil Novo, assim como todo Estado do Pará, elegeu a direção para as escolas estaduais. São poucos os municípios que estão respeitando a lei Eleições diretas nas escolas. Medicilândia já faz eleição. Quando o município de Brasil Novo, Altamira e os demais democratizarão o processo de escolha de direção das escolas?
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